Sound Branding é sobre afeto. A música é uma grande portadora de afeto e organiza a sua transmissão. Ela cria e condensa a energia a partir da criatividade e qualidade artística da composição. Afinal, excelência e cuidado na produção são premissas do Sound Branding para realizar a sua vocação de comunicar o afeto e estabelecer a rede de conexões com as pessoas.

Num futuro bem próximo, o Sound Branding se afirmará entre os comportamentos que integram uma nova forma de estar no planeta. As circunstâncias em todos os cantos da Terra estão dando sinais de que a gente precisa mudar e nós estamos mudando. Mudou a relação com o ambiente, com os povos originários, com os diferentes grupos além dos homens brancos hetero, com as religiões. Está tudo sendo rediscutido em um movimento que é global. Vejo o Sound Branding nesse contexto e a partir dessas novas demandas. O som é uma ponte que conecta todo o nosso corpo e as nossas emoções. Tente lembrar quantas vezes você já se emocionou com uma música. E você já se ligou que somos 70% água, a melhor condutora de som?

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Posso afirmar que a relação entre os gestores e decisores das corporações com o som também está se aprimorando. As marcas que já estão usando o Sound Branding como ferramenta entenderam a necessidade de estabelecer uma conexão real com os seus públicos. E isso se traduz em música de verdade, composta para incorporar conceitos e sensações, algo muito distante das fórmulas “chiclete” feitas para grudar nos ouvidos das pessoas. Sim, porque precisamos de muito mais do que um jingle chiclete. Não nos conectamos mais com a venda pela venda. A conexão agora é com valores e afetos.

A capacidade do Sound Branding de acessar esses novos “lugares” pode ser percebida na convivência diária dos usuários do metrô no Rio de Janeiro e em algumas linhas na cidade de São Paulo, os aeroportos. As peças do Sound Branding criadas para esses contextos ajudam o afeto a emergir, ressignificando e melhorando a experiência de transporte coletivo.

O próximo passo é o corpo de executivos estratégicos das corporações despertarem para o conceito de que o afeto é a grande percepção deste momento, em todos os níveis. Algo que vai muito além do marketing, como dissemos. Quem olha o futuro apenas nos números vai ter dificuldade de lidar com a mudança. Mas quem percebe a alta sensibilidade dessa ferramenta já entendeu que o Sound Branding é bom investimento, capaz de transmitir com fluidez os valores da companhia.

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Daqui a algum tempo, as pessoas irão ouvir, com prazer, as músicas das marcas em serviços de streaming (como o Spotify) ou futuros meios de distribuição de música. Já acontece com os temas do MetrôRio, do Aeroporto de Guarulhos em São Paulo e mais algumas músicas de projetos de Sound Branding feitos para as marcas se apropriarem dos espaços sonoros por onde transitam. Os usuários se transformam em ouvintes e são impactos pela experiência mesmo distantes dela. Isso é conexão e afeto.

O som e o silêncio