Somos Som
Somos o que ouvimos
Somos o que soamos
Somos a caça
Somos o caçador

Quando pensamos em alimento, pensamos em comida. Nosso corpo se prepara inteiro para começar o processo de quebra das informações que chegam (na forma de proteínas). A memória ancestral, gravada no nosso inconsciente, sinaliza: Sobrevivência! Nosso instinto mais remoto. Porém, se observarmos com mais minúcia, percebemos que tudo vira alimento, alimento é energia e energia é vida, todo o nosso entorno é uma fabrica de produção e troca de energia. Seja a energia que gastamos ou acumulamos. Mas, e se formos além do instinto de sobrevivência? Podem as emoções, as ideias, virarem alimento? E se pensarmos o som como fonte de energia que nossa alma se preparar inteira para receber, processar, quebrar e transformar em energia, em vida, por meio das emoções que ele provoca?

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Todo o universo está atrás de energia. O átomo é formado de prótons, nêutrons e elétrons, que interagem e geram energia, se transformam em moléculas e estruturas cada vez maiores, que através das redes de conexão formam as células, que armazenam energia e se transformam em tudo o que existe. Todas as estruturas buscam estabilidade. Em milhões de anos assim se formaram as estrelas, explosões que geram mundos, e todo esse movimento, essa fusão constante gera calor, alta vibração e pressão que nos leva à transformação constante.

O ato de romper-se gera vibração. Podemos dizer então que a energia gerada pelo processo de quebra dos alimentos é o próprio som, aquele que nos fornece a energia para vivermos.

 
 Átomo – estrutura – estabilidade – pressão – alta vibração (frequência/ som) - calor - fusão – transformação -

Ondas de frequência e polaridade provenientes da interação entre o positivo e o negativo. A força das cordas de vibração e o magnetismo que unem os extremos positivo e negativo. Movimento e mudança que separam as polaridades liberando uma tensão enorme que chamamos de energia.

Toda energia é produzida a partir da separação ou ruptura de estruturas atômicas. O nosso processo de geração de energia está implicado na separação e detalhamento de cada partícula existentes nos alimentos que ingerimos. O sistema digestivo é equipado para fazer essa tarefa. Passamos por um complexo processo para que finalmente o sangue possa transportar e entregar a glicose de uma maça, por exemplo, a quem lhe é de direito.

Separar e digerir as palavras, os sons que emitimos, é um processo longo, constante e diário. Para digerir uma informação é preciso processá-la aos poucos, dividindo-a por partes para assimilar e integrar.

Processar, separar, esmiuçar, entender, pesquisar. Todos os sons nos fazem transcender o estado básico de sobrevivência, nos fazem evoluir como espécie alcançando níveis mais sutis de percepção das realidades, das dimensões, o nosso e outros mundos que coexistem no sistema no qual vivemos.

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Nossas palavras/som estão construindo realidades ao redor, pois elas sintonizam nosso equipamento afetivo na frequência relativa à sua onda. Na infinita capacidade de manifestar da mente universal, a energia encontra diversas formas de seguir criando e se expandindo. O sistema digestivo é o eco do sistema de criação, e a voz, as palavras, o som são a chave, uma ferramenta para a criação que manifesta a nossa personalidade e os caminhos da vida que vamos criando.

Em cada refeição, percorremos um caminho de iluminação da boca à excreção. E tudo vira energia e frequência. O mesmo ocorre com a absorção dos sons que acompanham nossa existência. Quando toca nossos ouvidos é processado pelo nosso cérebro, transformado em impulsos elétricos que nos provocam emoções, até serem absorvidos pelos meandros do nosso coração, pela nossa alma, nos inspirando das mais variadas formas a criar mais energia, mais alimento, mais vida. Frequências que irão atrair mais situações e experiências para a nossa vida.

Somo o que ouvimos.
Somos o que dizemos.
Somos a comida.
Somos quem come.
Somos Som!

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